A internet cada vez mais é essencial no nosso dia a dia, e com todos os benefícios que ela nos traz, tem também os riscos.
Por isso é preciso ter cuidados e principalmente saber como proteger tanto as crianças com os adolescentes desse mundo incrível e ao mesmo tempo selvagem.
Hoje quase todas as crianças e adolescentes têm acesso à Internet.
Eles se comunicam através de jogos online ou em smartphones da mesma forma como se estivessem em um playground.
Muitos, praticamente vivem nesse mundo digital.
Mas, como qualquer comunidade, existem riscos e perigos, principalmente na internet, que você pode estar vendo uma pessoa, mas conversando com outra completamente diferente.
Por isso, os pais devem monitorar as atividades online de seus filhos.
Além disso, os pais são os adultos mais confiáveis a quem a maioria das crianças recorrem quando enfrentam problemas. Entender o que seus filhos estão fazendo online é fundamental para protegê-los contra ameaças do mundo digital.
Como crianças e adolescentes acessam a internet
De acordo com uma pesquisa da Pew Research Center, 95% dos adolescentes têm acesso a um smartphone e 45% dizem que estão online “quase o tempo todo”.
Mesmo as crianças mais pequenas têm acesso à Internet de forma cotidiana.
Cerca de dois terços dos alunos do quarto ao oitavo ano têm acesso a telefones ou tablets.
E quase metade deles tem um computador no quarto, de acordo com um estudo de 2016 sobre o uso da Internet por crianças do Center for Cybersecurity and Education.
Explicando a segurança na Internet para seus filhos
Ensinar as crianças sobre os riscos que elas podem enfrentar online e como evitar ou denunciar ameaças é uma das etapas mais importantes que você pode tomar para mantê-las seguras online.
Porém, antes disso, você precisa entender quais são os riscos.
Isso significa ficar por dentro das últimas tecnologias, aplicativos e tendências de mídia social. Pode não ser fácil, mas o deixará mais preparado para conversar com seus filhos sobre o que pode encontrar no mundo online.
Perigos on-line para discutir com seus filhos
- Sites que representam algum perigosos ou inadequados
- Malware ou vírus e como podem ser baixado em computadores e telefones
- Fraudes e golpes online
- Pedófilia
Você também precisa manter uma conversa aberta com seus filhos.
Deixe-os saber que você se preocupa com a segurança deles e certifique-se de ouvir suas perguntas e preocupações.
Ter conversas abertas e honestas podem ajudá-los a conversar com você de forma mais fácil sobre coisas desagradáveis que encontrarão online mais tarde.
O que as crianças fazem na internet?
- 30% usaram a internet de um jeito que os seus pais não aprovariam
- 21% acessam sites onde podem conversar com estranhos
- 17% já acessaram pornografia online
- 11% pesquisam suas tarefas de casa online
- 4% visitaram sites de jogos de azar
Fonte: Center for Cyber Safety and Education
Além disso, é importante você entender melhor como seu filho usa a internet.
Deixe eles saberem que podem conversar com você, professores ou outro adulto de confiança quando estiverem tendo algum problema online que os deixa assustados ou desconfortáveis.
Como definir regras
Estabelecer regras bem claras e explicar as razões de cada regra e o perigo contra o qual ela protege pode ajudá-los a entender os riscos potenciais.
As regras para seu filho devem ser elaboradas para proteger a sua privacidade, segurança e informações pessoais online.
- Nunca passar informações pessoas, incluindo nome, endereço, telefone ou informações sensíveis para pessoas desconhecidas;
- Não postar fotos em sites públicos;
- Não conversar com estranhos;
- Não abrir email ou arquivos anexos estranhos;
- Não responder a mensagens de insultos ou bullying;
- Comunicar a você mensagens inapropriadas;
- Nunca encontrar pessoalmente alguém desconhecido que conheceu online, sem que você saiba;
- E é importante você estabelecer um limite de tempo que ele pode ficar online.
O que você pode fazer para proteger seus filhos
É importante que você não o repreenda quando ele te contar algo, ao invés disso tente entender a situação e explicar a ele os motivos.
Você deve manter uma conversa aberta e contínua, e dar mais direitos e responsabilidades à medida que fica mais velho.
Com isso, você pode ter um papel ativo na proteção deles contra os riscos online, monitorando como eles usam a internet.
Quando você der um smartphone ou tablet ao seu filho pela primeira vez, use-o como uma oportunidade de aprendizado. Mostre a eles como definir senhas fortes e defina regras para quem pode baixar aplicativos.
Você pode limitar algumas funções até que seu filho cresça.
Mantenha o computador do seu filho em uma área comum da casa, para ficar sempre de olho no que ele está fazendo na internet.
Além disso, você pode verificar o histórico dos navegadores de internet que o seu filho usa com frequência, assim você poderá entender o que eles estão fazendo online.
O que os pais podem fazer para manter seus filhos seguros online
- Mantenha o computador de seus filhos em uma área de fácil acesso da casa, para monitorar sua atividade na Internet.
- Sempre verifique o histórico do navegador.
- Use software ou ferramentas de segurança.
- Saiba quais outros computadores ou dispositivos seu filho está usando.
- Tenha acesso às senhas que ele usa
- Fique atento a mudanças no comportamento do seu filho que possam indicar cyberbullying ou abordagens inapropriadas online.
Certifique-se também de que seus filhos não abram contas ou baixem aplicativos de redes sociais até os 13 anos de idade.
Não é apenas um conselho de segurança, é a lei.
A Regra de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA) entrou em vigor no ano 2000 para proteger a privacidade online das crianças.
Comunique que você vai monitorar sua atividade online, acompanhar seu histórico de navegação e manterá cópias de suas senhas.
Se você monitorar as atividades online de seus filhos sem avisá-los, isso pode minar a confiança deles com você.
Usando tecnologia e aplicativos para proteger seus filhos online
Você pode encontrar softwares e aplicativos para ajudá-lo a monitorar o que seu filho vê online, filtrar conteúdo inadequado da web e monitorar com quem ele está conversando, além de ver as conversas.
Há uma ampla gama de opções, desde software que você pode comprar até recursos integrados ao seu navegador de internet.
Mas lembre-se que estas são apenas ferramentas adicionais. Eles não substituirão a comunicação aberta entre você e ele.
Monitorando, rastreando e limitando a atividade online do seu filho
Você pode rastrear os sites que seus filhos visitam on-line verificando o histórico de navegação.
Os navegadores mantêm uma lista de sites que foram visitados.
Assim, você pode acessar o navegador do computador ou smartphone e procurar por “Histórico”, para ver quais sites ele tem visitado e quais tipos de pesquisas ele está fazendo nos buscadores.
Mas, fique ciente de que ele pode excluir o histórico do navegador ou navegar em uma aba anônima, que não registra o histórico.
Se isso acontecer, pode ser um sinal de que eles estão acessando sites que não deveriam. Isso deve fazer parte de sua conversa quando você estabelecer regras com seu filho.
Além disso, novos aplicativos, como o Screen Time do iPhone, permitem que você defina limites de tempo de quanto tempo seu filho ou adolescente pode acessar um aplicativo específico a cada dia.
Filtrando conteúdo impróprio
Os filtros podem limitar quais sites e conteúdos da Internet seus filhos podem acessar. Estes são projetados para bloquear conteúdo impróprio.
Entre em contato com a empresa que fornece seu serviço de internet para saber quais filtros podem ser fornecidos. Isso permite que você controle o que diferentes dispositivos podem ver na Internet.
Ative o “SafeSearch” na Pesquisa Google e no Google Imagens, nos dispositivos dos seus filhos. Isso filtra a maioria, mas não todos, os resultados de pesquisa para temas adultos e outros resultados de pesquisa inadequados.
Além dessas opções, você pode comprar e instalar aplicativos de controle parental, que te dão total acesso ao que ele está fazendo no smartphone além de sua localização.
Como ensinar seus filhos a usar seus smartphones com responsabilidade
O primeiro smartphone do seu filho é uma ótima oportunidade para conversar com ele sobre segurança online.
Mas os smartphones também trazem riscos adicionais.
Certifique-se de que eles entendam que um smartphone é pessoal e que ninguém mais deve usá-lo.
Compartilhar seu telefone pode expor informações privadas ou permitir que alguém se passe por ele online.
Deixe seus filhos saberem como isso pode prejudicar sua reputação se alguém enviar ou postar um texto, comentário ou foto inapropriados.
Fale também sobre os danos a longo prazo à sua reputação que certos comentários ou fotos podem causar uma vez que são postados online.
Ensine-os a pensar cuidadosamente sobre como os outros podem ver ou interpretar suas postagens.
O primeiro smartphone do seu filho: 5 coisas para fazer
Defina as regras.
Assim como você fez com o computador, converse sobre as diretrizes para o primeiro smartphone do seu filho e os riscos exclusivos dele.
Configure proteção por senha.
Ajude seu filho a criar uma senha para o smartphone antes de usar. Isso impedirá que qualquer pessoa, exceto você e seu filho, o use ou acesse as informações pessoais armazenadas nele.
Atualize o sistema operacional.
Certificar-se de que o telefone esteja sempre executando o sistema operacional mais recente garantirá que ele tenha as correções de segurança quando tiver atualizações.
Diga ao seu filho para não baixar novos aplicativos sem a sua aprovação.
Entenda o que o aplicativo em questão faz e veja sua política de privacidade para proteger as informações do seu filho.
Fale sobre os serviços de localização.
O GPS pode revelar a localização do seu filho ao postar algo online a partir do telefone.
Antes de comprar o telefone, pergunte como desativar os serviços de localização para fotos e outras postagens enquanto ainda usa o GPS para mapas.
Certifique-se de que seus filhos entendam a importância de se desconectar do smartphone. O tempo constante na tela pode atrapalhar os padrões de sono e distrair a atenção do que está acontecendo ao seu redor.
Deixe-os saber que estar ao telefone quando estiver perto de outras pessoas pode ser indelicado.
Deixar o telefone de lado durante as refeições, no carro ou ao sair com os amigos mostra respeito pelas pessoas ao seu redor.
Ensinando seus adolescentes a usar as mídias sociais com segurança
Entender as redes sociais que eles usam pode ajudá-lo a ter uma ideia do conteúdo e das conexões às quais eles estão expostos.
Seguir ou fazer amizade com eles nesses sites (sem constrangê-los) pode ajudá-los a ficar de olho no que eles estão fazendo online.
Praticamente todo adolescente usa alguma forma de mídia social, de acordo com pesquisas do Pew Research Center.
Redes sociais que os adolescentes mais usam
Youtube | 85% |
72% | |
Snapchat | 69% |
51% | |
32% | |
Tumblr | 9% |
7% | |
Nenhum | 3% |
Sem contar o Tiktok que tem ganhado muito espaço no dia a dia de todos os brasileiros nos últimos anos.
Os adolescentes gostam das redes socias por fazerem novos amigos, fortalecendo as amizades existentes e expondo-os a um mundo cada vez mais diversificado.
35% dos adolescentes têm uma visão principalmente positiva das redes sociais, de acordo com o Pew Research Center.
Ao mesmo tempo, o centro diz que os adolescentes se preocupam que as mídias sociais aumentem o drama em suas vidas e sentem que estão sob maior pressão social.
Como os adolescentes se sentem sobre as redes sociais
VANTAGENS | DESVANTAGEM |
81% Se sentem mais próximo dos amigos | 45% se sentem sobrecarregados com o drama das redes sociais |
69% acreditam que isso permite que eles interajam com um grupo diversificado de pessoas | 43% se sentem pressionados ao postar apenas conteúdo que os faça parecer bons |
68% pensam que têm pessoas que os apoiarão em tempos difíceis | 37% Sentem pressão para postar conteúdo que vai ganhar muitas curtidas e comentários |
Mas também há riscos que eles nem imaginam nesses sites.
Antes de seus adolescentes criarem uma conta em qualquer rede social, você pode ajudá-los a entender esses perigos para que possam ter uma experiência mais segura e agradável.
Dicas de segurança nas redes sociais
- Não publique fotos ou comentários inapropriados. Evite postagens sobre drogas e álcool, ou aquelas com nudez, intolerância, violência ou ameaças.
- Faça com que seus amigos concordem que nenhum de vocês postará comentários ou fotos que possam prejudicar um ao outro.
- Bloqueie qualquer pessoa que publique comentários de assédio, ameaças ou inapropriados sobre você e denuncie-os ao aplicativo.
- Entenda as configurações de privacidade e leia os acordos de privacidade antes de usar qualquer aplicativo. Você pode estar dando muita informação.
- Desconfie de novos amigos que você conhece através das mídias sociais. Eles podem estar tentando obter algo de você.
- Não fale sobre sexo com estranhos. Eles podem não ser quem seu perfil diz que são. Se os comentários sexuais continuarem, entre em contato com a polícia ou denuncie.
- Evite encontros pessoais com alguém que você conheceu apenas nas redes sociais.
Prevenção de cyberbullying
Você deve ensinar seu filho não apenas sobre como se comportar diante de situações de bullying, mas também como não se tornar um agressor.
Crianças e adolescentes se socializam em seus smartphones, assim como fazem pessoalmente. Ensine seu filho a se comportar online como faria pessoalmente e o risco de cyberbullying diminui.
A maioria dos adolescentes já sofreu cyberbullying
Quase 60% dos adolescentes relatam ter sofrido cyberbullying, de acordo com o Pew Research Center.
A maioria também considera o cyberbullying um grande problema.
O Pew Research Center também descobriu que os adolescentes acreditam que professores, plataformas de redes sociais e políticos estão falhando em lidar com o problema.
Os tipos mais comuns de cyberbullying
- 42% Apelidos ofensivos
- 32% Espalhar rumores
- 25% Receber imagens indesejadas
- 21% Constantes questionamentos sobre onde eles estão, por estranhos
- 16% Ameaças físicas
- 7% Compartilhar imagens sem consentimento
Fonte: Pew Research Center
O Pew Research Center descobriu que um número semelhante de meninas e meninos são vítimas de cyberbullying, mas as meninas eram mais propensas a serem vítimas de rumores falsos e mensagens explícitas não consensuais.
Quase seis em cada 10 pais se preocupam com o cyberbullying de seus adolescentes, de acordo com o Pew Research Center.
A maioria acredita que pode ensinar seus filhos a lidarem com o problema. Mas os adolescentes nem sempre contam aos pais.
Isso significa que os adultos precisam conhecer os sinais de que seus filhos estão sofrendo cyberbullying.
Principais sinais de cyberbullying
- Não está mais usando a internet ou olhando o telefone frequentemente
- Demonstrando estresse quando recebem e-mails, textos ou outros alertas
- Afastando-se da família e dos amigos
- Não querer ir a eventos sociais ou escolares
- Mostrando sinais de baixa auto-estima, depressão ou medo
- Ter notas abaixo da média
- Perder o apetite ou ter problemas para dormir
- Ter pensamentos suicidas
O que os pais podem fazer para lidar com cyberbullies
A maioria das crianças acham que seus pais fazem o melhor trabalho, que qualquer adulto, para ajudá-los a lidar com cyberbullies.
Os adolescentes os classificaram bem acima de policiais, professores e sites de mídia social, de acordo com o Pew Research Center.
Por isso, os pais precisam ter um papel ativo para ajudar seus filhos.
O Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas recomenda que você ensine seus filhos a não responder aos agressores, salve as evidências e denuncie-os ao aplicativo ou site.
Você também deve se reunir com os administradores da escola para discutir a política de bullying e cyberbullying da escola e pedir um plano de ação.
Você também deve discutir a situação com os pais ou responsáveis do agressor.
E lembre seus filhos de que é responsabilidade deles denunciar se souberem que alguém está sofrendo cyberbullying.
Ensine seu filho a defender as vítimas do cyberbully
- Não comente em postagens que insultem ou assediem outras pessoas.
- Não encaminhe fotos ou mensagens constrangedoras.
- Denuncie o cyberbullying ao site ou aplicativo.
- Apoie a vítima, seja um bom amigo e mostre aos cyberbullies que você não fará parte do assédio deles.
- Diga aos professores da escola, caso envolva algum colega de classe.
Como falar com seus adolescentes sobre sexting
Em resumo, o termo sexting é o envio de mensagens eróticas, onde o seu conteúdo tem cunho sexual, feito por mensagens SMS ou aplicativos como o WhatsApp e Messenger.
A origem do termo vem do inglês, onde foi feito a junção do “sex” e “texting”, onde basicamente quer dizer sexo por mensagem.
A maioria dos adolescentes nunca tira, envia ou publica fotos explícitas de si mesmos. Mas você precisa explicar as consequências de fazer isso.
Compartilhar uma imagem explícita de um menor é crime.
O simples fato de ter essa imagem em seu telefone ou computador pode levar a acusações de pornografia infantil, um crime grave que pode deixá-los marcados como pedofilo por toda a vida.
Você deve discutir os perigos do sexting em um ambiente calmo e relaxado.
Pergunte o que seu filho sabe sobre sexting e explique seus pensamentos com calma.
Peça a ele para pensar em como se sentiria se alguém divulgasse fotos explícitas ou íntimas dele.
5 coisas para dizer aos seus filhos sobre sexting
Peça ajuda.
Deixe-os saber se eles se sentirem pressionados a enviar uma foto sexual, eles podem conversar com você ou outro adulto de confiança.
Deixe-os saber que eles nunca precisam fazer nada com que se sintam desconfortáveis.
Pense em você.
Diga-lhes que nunca devem tirar ou compartilhar uma imagem que não gostariam que seus amigos, família ou professor vissem.
Saliente que se eles compartilharem uma imagem de outra pessoa, eles podem estar submetendo essa pessoa a dor e humilhação.
E que caberia à pessoa na foto decidir quem deveria ver seu corpo.
Pense nas consequências.
Deixe-os saber que enviar uma foto explícita de si mesmos ou de outra pessoa pode fazer com que sofram consequências sociais graves.
Deixe-os saber que isso pode deixá-los enfrentando humilhações e até mesmo investigações ou acusações criminais.
Pense no que acontecerá depois.
Lembre-os de que, uma vez que eles clicam em enviar, eles não podem controlar para onde a imagem irá.
Eles não têm controle sobre como isso pode ser compartilhado ou postado.
O que você deve saber sobre seus filhos e jogos online
Os jogos online são uma experiência social para as crianças, permitindo que as pessoas joguem contra outras pessoas ao redor do país ou do mundo.
Os jogadores podem estar conectados com bate-papo, texto, fones de ouvido, microfones ou câmeras de vídeo.
Falar besteira com outros jogadores online pode fazer parte dessa experiência, mas às vezes pode ir longe demais.
Ter um interesse ativo nos jogos de seus filhos, entender como eles são jogados e por que seus filhos gostam deles pode ajudá-lo a entender melhor o que você pode fazer para manter seus filhos seguros enquanto jogam.
Como manter seu filho seguro em jogos online
- Esteja ciente das funcionalidades do jogo, como navegação na web e mensagens de texto.
- Verifique as classificações do jogo para ver se é apropriado para a idade do seu filho.
- Verifique se o jogo tem moderadores ou recursos para denunciar comportamentos inadequados.
- Mantenha o equipamento em uma área comum, onde você possa supervisionar.
- Esteja ciente de outros locais onde seu filho possa estar jogando.
- Conheça os recursos de segurança e equipamentos que seu filho usa.
- Defina recursos de segurança e opções de controle dos pais no equipamento.
- Visualize o jogo para se certificar de que é apropriado.
- Exija que seu filho sempre o consulte antes de comprar qualquer item em jogos online.
- Defina regras sobre quanto tempo seu filho pode brincar.
- Ensine seu filho a nunca fornecer informações pessoais como nome ou endereço durante o jogo.
- Use mascaramento de voz se estiver no fone de ouvido do seu filho.
O que fazer se a segurança do seu filho for ameaçada online
Se seu filho for ameaçado ou se deparar com atividades ilegais online, denuncie imediatamente às autoridades locais ou federais.
Você pode ligar para o departamento de polícia local para ameaças dirigidas pessoalmente ao seu filho.
Se seu filho for abordado por um pedofilo online ou se deparar com um site ilegal direcionado a crianças e adolescentes, você pode denunciá-lo através do Disque 100 ou do site censura.com.br/pedofilia.